O Internacional vendeu o volante Rodrigo Dourado ao Atlético San Luis, do México, por US$ 500 mil (R$ 2,5 milhões). O clube continuou com 30% dos direitos econômicos sobre o atleta e ele vai se apresentar ao time mexicano nos próximos dias.
Dourado estava em alta no Colorado, porém a direção já havia tomado a decisão sobre a transferência do jogador há alguns meses. O clube considerou que o ciclo do jogador chegou ao fim e alguns motivos foram pontuados para a saída.
O alto salário do volante, que está no Internacional desde as categorias de base, serviu como alívio para a folha salarial do clube. A transferência, que ainda teve compensação financeira, ajuda o Colorado a trazer outros jogadores na próxima janela de transferências.
O ambiente ruim e a vontade de deixar o clube por parte de Dourado também são motivos para a saída. O atleta estava insatisfeito no Internacional e chegou a ficar fora dos planos da equipe no início da temporada, sob o comando de Alexander Medina.
Outro fator que motivou a transferência foi a necessidade de um grupo menor para satisfazer a comissão técnica. O Inter tinha 38 jogadores no elenco e tem o objetivo de contar com apenas 30 atletas para o restante da temporada.
Além disso, a direção não queria contar com Dourado nas próximas temporadas e a saída do jogador serve para dar mais espaço para Johnny. A joia das categorias de base do Colorado está dentro dos planos do clube, porém acabou sendo deixada de lado nos últimos meses.
Os sete motivos que explicam a transferência de Dourado:
- Alto salário
- Inter recebeu grana (ele sairia de graça em janeiro)
- Ambiente ruim
- Rodrigo Dourado queria sair
- Mano Menezes quer um grupo menor (o Inter tinha 38 jogadores)
- Espaço para Johnny
- Direção não queria Dourado
Dourado estava fora do Inter desde a chegada de Mano
Rodrigo Dourado estava em baixa no Internacional e teve o futebol recuperado pelo técnico Mano Menezes. O atleta já estava de saída do Colorado durante a chegada do treinador, conforme foi revelado pelo mesmo em entrevista coletiva.
“Quando cheguei, tive uma conversa com vários jogadores. Uma deles foi com o Dourado. Minhas conversas são claras. Eu perguntei o que ele pensava da vida. Em função das circunstâncias, ele falou que era a hora de seguir a vida. Eu sempre respeito isso”, afirmou o técnico.