O presidente Alessandro Barcellos criticou as decisões da gestão que o candidato de oposição, Roberto Melo, fazia parte. De acordo com o atual mandatário do Internacional, os dirigentes anteriores eram responsáveis por contratações sem sentido e que geravam um custo desnecessário ao Colorado. Agora, com Barcellos, a situação é diferente.
Para exemplificar as decisões da gestão passada, o presidente lembrou da contratação do lateral-direito Natanael. O profissional veio ao Inter em um contrato com cinco anos de duração, porém fardou por pouco tempo e acabou gerando custos ao clube até o final do contrato. De acordo com Barcellos, a situação não acontece na atual gestão.
“Não vou ser indelicado aqui, mas alguns detalhes temos que dar. Nós contratamos um lateral chamado Natanael, com salário astronômico, por cinco anos. O jogador não jogou um ano no Inter (sendo utilizado nas partidas) e ficou os cinco anos. Até o último dia. Sendo que nos últimos dias ele ia pro CT treinar e correr no campo”, afirmou o presidente.
Alessandro Barcellos afirmou que o modelo de contratação de Natanael era comum na gestão passada. No entanto, desde o início do triênio com o novo presidente, o clube deixou de realizar contratações do mesmo porte. O mandatário explicou que, agora, o Colorado não assina vínculos longínquos e de alto valor salarial com jogadores experientes.
“Esse era o modelo que tinha no Inter. Isso não tem mais. A gente vai errar nas contratações, mas agora pega o plantel do Inter hoje e desafio a dizer: esse aqui tem um número elevado (de jogadores inutilizáveis). Compara com os planteis anteriores, que tinham oito, 10 jogadores que não podiam estar perto do Internacional. Sem critério”, disparou Barcellos.
Alessandro Barcellos lembra de erros em sua gestão
O presidente Alessandro Barcellos lembrou que as três últimas temporadas foram marcadas por alguns atletas que não renderam o esperado, porém dessa vez a situação foi diferente. Isso porque o Internacional tinha contratos à curto prazo e com baixo valor salarial. Os casos de Gustavo Campanharo e Jean Dias servem de exemplo.
“Hoje a gente vai ter jogadores que não performaram como gostaríamos? Vai ter. Mas são jogadores com contrato curto e salário aceitável, que se você quiser pode não ter mais esse custo. Essa mobilidade tem que ser estratégica. Uma coisa é trazer um jovem promissor… aí você não vai dar um tempo curto, porque ai você vai perder o jogador”, salientou o dirigente.