O zagueiro Víctor Cuesta, ex-Inter e atualmente no Botafogo, esteve presente no Estádio Maracanã, na última terça-feira (21), para acompanhar o enfrentamento entre Brasil e Argentina. O defensor foi flagrado em foto com a influencer Samanta Alves, que torce para o Alvinegro e está acompanhando a derrocada da equipe na disputa do Campeonato Brasileiro.
A partida, por sua vez, ficou marcada por uma briga entre torcedores nas arquibancadas. Minutos antes de a bola rolar, os argentinos e brasileiros se desentenderam durante a execução dos hinos nacionais. Com a falta de separação entre as torcidas, um foco foi criado e, por fim, acabou gerando uma grande briga entre policiais e argentinos.
Os torcedores da Argentina arrancaram e arremessaram assentos das arquibancadas. A polícia inicialmente demorou a agir, mas depois entrou com violência e começou a conter os envolvidos. Eles deram prioridade para atacar o lado que continha os argentinos, enquanto os brasileiros ficaram tranquilos no outro lado.
Depois de alguns minutos, os jogadores perceberam o problema. Eles foram em direção às arquibancadas e tentaram intervir na confusão, assim como Marquinhos, capital da Seleção Brasileira. No entanto, depois de não conseguirem aliviar a situação, os profissionais se retiraram do gramado e só retornaram com a situação tranquilizada.
Quem foi o culpado pela confusão no Maracanã?
O comandante do Batalhão Especializado de Policiamento em Estádio, coronel Vagner Ferreira, afirmou que o maior culpado pela situação é a organização do evento. Ele afirmou que as duas torcidas deveriam ser separadas. Em contrapartida, o profissional acredita que a polícia agiu da forma correta.
“A toda ação corresponde uma reação. Existe um histórico de torcidas que têm um enfrentamento maior com os órgãos de segurança. Inicialmente, se utilizou da verbalização. Posteriormente, a gente teve que utilizar o bastão. Não houve uso de material não letal, como balas de borracha. Não houve utilização de gás, a gente foi bem técnico”, disse o coronel.