Inter ganhou o título que faltava e se tornou campeão de tudo
Há 15 anos, o Internacional se tornou o primeiro clube brasileiro a conquistar a Copa Sul-Americana e ganhar a alcunha de “campeão de tudo”. Na noite de 3 de dezembro de 2008, o Colorado venceu o Estudiantes no Beira-Rio lotado com mais de 50 mil pessoas. Apesar do título, o Clube do Povo teve dificuldades para superar o adversário.
Depois de conquistar vitória por 1 a 0 na Argentina, o Internacional só precisava do empate no Gigante para ficar com o título. No entanto, o time de Verón, Gata Fernández e Boselli não facilitou a vida do Colorado e, aos 20 do segundo tempo, abriu o placar no Beira-Rio. Desta forma, o confronto teve que ir para a prorrogação.
Mesmo com a reviravolta, o gol do título saiu dos pés de um dos melhores do Internacional na temporada. Após cobrança de escanteio, a bola foi para um lado e sobrou para Nilmar empurrar. Com isso, começou a apreensão até o final do jogo. O Internacional superou a pressão dos argentinos e conquistou a Copa Sul-Americana pela primeira vez.
“Foi o melhor time que joguei na minha carreira. Uma equipe que tinha muitas lideranças, jogadores com esse perfil. Um time que sabia jogar com a bola, mas também sabia sofrer e se defender. Encantava a todos quando jogava. Todos nós que participamos daquele título temos orgulho. Se perguntar para qualquer um que jogou naquela equipe, vão dizer que foi a melhor que estiveram”, disse Magrão, volante daquele time e atual gerente do Inter.
Como foi a montagem do Inter em 2008?
O time montado em 2008 foi uma mistura de jogadores que já haviam passado pelo Beira-Rio, como Bolívar e Nilmar, remanescentes da Copa Libertadores em 2006 (Índio, Alex e Edinho) e jogadores formados nas categorias de base – Sandro e Taison. Outros chegaram para aquele ano, como Álvaro e D’Alessandro.
“Simples e objetivo. Esse foi um dos melhores times daquela geração. Não podemos tirar o que foi 2006, 2010, mas esse de 2008 foi uma equipe que marcou época. Os torcedores vão falar que é um dos melhores times técnicos que jogou junto. Vai ficar marcado para sempre no coração do colorado. Só não foi invicto pois perdemos na final e depois ganhamos na prorrogação”, ressalta Bolívar.