O lateral-direito Daniel Alves segue se defendendo contra as acusações de abuso sexual sobre uma jovem de 23 anos em uma casa de shows de Barcelona. O defensor foi preso após as investigações e está detido há sete meses. Ele entrou com um pedido de liberdade condicional, porém a justiça negou em primeira instância.
No entanto, depois de três pedidos da defesa de Daniel Alves serem recusados pela Justiça da Espanha, o defensor teve que lidar com mais um problema. Isso porque sua mulher entrou com um pedido de divórcio. Desta forma, o ex-jogador teve que lidar com outro problema que não tem relação com a denúncia de abuso sexual.
Além disso, Daniel Alves teve um caso encerrado recentemente. O Ministério Público Federal do Brasil, que investigava possíveis envolvimentos de uma ONG do jogador com convênios do governo federal, arquivou o processo depois de não encontrar provas.
No entanto, o lateral segue detido há sete meses e não tem perspectiva para ficar livre. O ex-jogador atuou recentemente no São Paulo e também foi contratado pelo Barcelona. Antes de desembarcar na Espanha, ele foi sondado para fazer parte do Internacional.
Daniel Alves responde pelo caso na Justiça
Daniel Alves prestou depoimento sobre o suposto crime de abuso sexual na tarde desta quarta-feira (07). O caso já completa três dias de audiência, sendo que está sob o julgamento do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha.
O jogador brasileiro, por sua vez, chorou durante o depoimento e relatou bebedeira no dia do suposto estupro em uma boate. “Pedimos cinco (garrafas) de vinho, um uísque, um saquê. (Tomei) mais ou menos uma e meia, duas garrafas de vinho, um copo de uísque”, declarou o atleta.
A imprensa espanhola relata que Daniel Alves alterou o seu depoimento pela 5ª vez e alegou o abuso de bebidas alcóolicas no dia em que o crime teria acontecido durante o seu relato.