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Lucianinho Périco resolve se manifestar sobre a cultura do cancelamento

O jornalista Lucianinho Périco, da GaúchaZH, comentou recentemente sobre a questão da cultura do cancelamento, sobretudo após o pênalti perdido por Robert Renan na semifinal do Gauchão. Com as paixões cada vez mais exaltadas, Périco ressaltou que as paixões exaltadas causam um grande impacto, sobretudo com a chamada “cultura do cancelamento” no esporte.

Em tempos onde a esfera digital se tornou um palco para juízos instantâneos e reações exacerbadas, o jornalista destaca a necessidade urgente de recuperarmos o senso de humanidade e empatia, especialmente em relação aos jogadores que, sob o peso de expectativas e responsabilidades, encontram-se vulneráveis ao erro, algo possível em todos os momentos da vida humana.

Cultura do cancelamento é um problema para Lucianinho Périco

A internet, com suas inúmeras virtudes, também se revelou um terreno fértil para o cultivo de discursos de ódio e ataques pessoais, e no futebol, esporte envolto em paixão e fanatismo, não seria diferente.

Assim, anonimato e impunidade tornaram-se escudos para aqueles que, distantes das consequências de suas palavras, não hesitam em lançar ofensas e exigências desmedidas contra aqueles no centro das atenções. Nesse contexto, a situação vivida por Robert Renan, zagueiro do Internacional, serve como um caso emblemático.

Após um momento de falha, o jogador colorado tornou-se alvo de críticas severas e ataques que ultrapassaram os limites do razoável. A pressão exercida sobre o jovem atleta reflete não apenas a paixão pelo futebol, mas também a falta de proporcionalidade e compaixão que, muitas vezes, permeia as interações nas redes sociais.

Por fim, Lucianinho Périco analisa a situação de Robert Renan e acredita ser um grande exagero do torcedor pedir a saída do atleta, que tem ainda muito a contribuir com o colorado. Assim, ele reflete sobre as dinâmicas da sociedade no século XXI, e vê que falta empatia ao torcedor.