O Governo Federal decidiu na última terça-feira (7) que suspendeu o pagamento da parcela mensal da dívida do Rio Grande do Sul com a União. A situação foi tomada por causa das fortes chuvas que atingiram o estado nos últimos dias, ocasionando muitas enchentes e mais de 1 milhão de gaúchos estão sofrendo as consequências da catástrofe.
A suspensão dos pagamentos vão durar até o fim da calamidade decretada na região, que foi aprovada pelo congresso com urgência nos últimos dias e está valendo até 31 de dezembro de 2024. Após uma série de reuniões com Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais e com Jaques Wagner, líder do governo no Senado.
A suspensão foi pedida pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que fez o pedido já que vai precisar investir pesado para reconstruir a infraestrutura do estado, muito prejudicada nas últimas semanas por causa das enchentes. Por causa da decisão, o estado terá R$3,5 bilhões a mais para reconstruir o estado.
Sabendo dos problemas que o Brasil pode sofrer pelas enchentes no Rio Grande, o Presidente Lula informou que o país pode importar arroz e feijão para mitigar as safras colhidas no estado, que vão sofrer em 2024.
“Agora com a chuva eu acho que nós atrasamos de vez a colheita [do arroz] do Rio Grande do Sul. Se for o caso para equilibrar a produção, a gente vai ter que importar arroz, a gente vai ter que importar feijão para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, disse Lula.