O presidente do Inter, Alessandro Barcellos está enfrentando um período em que precisa dividir seu tempo entre a reconstrução do clube e a tristeza diante da devastação causada pelas enchentes. E foi visto chorando pela imprensa em entrevista para a RBS TV.
O dirigente deu entrevista Centro de Treinamentos do Parque Gigante dentro de um barco. Foi observado que o ambiente foi inteiramente tomado pelas águas. O clube está aguardando que o local seque para avaliar a extensão dos danos e verificar se há algo que possa ser recuperado antes de iniciar as reformas.
“Precisamos estar conectados. As ações serão conjuntas, recuperando o nosso patrimônio e ajudando o Rio Grande a se reerguer. É um compromisso que temos de assumir, mas ao mesmo tempo, olhar o que tem ocorrido. É muito difícil não se emocionar e não imaginar o que precisamos. Juntar forças. Desculpa.” – disse o presidente, ao se emocionar.
Situação desesperadora
O Inter estima um prejuízo de R$ 35 milhões para reconstruir as estruturas do CT e do Beira-Rio, além de custos com hospedagem, deslocamento para jogos, entre outros. O que seria o equivalente ao custo de Rafael Santos Borré, na sua aquisição.
A expectativa otimista é que o Beira-Rio permaneça fechado por pelo menos 60 dias. A perda do fator local certamente terá impacto no desempenho do time, mas essa situação está servindo como motivação extra para o trabalho que precisa ser feito.
O primeiro compromisso nesta nova fase está agendado para 28 de maio, terça-feira, quando o time enfrenta o Belgrano na Arena Barueri, pela Copa Sul-Americana.