Os jogadores do Inter entraram em campo com os uniformes manchados de barro, no primeiro jogo do Colorado desde o fim de abril, quando começaram as enchentes no Rio Grande do Sul. O clube esclareceu que a ação é mais do que uma lembrança da tragédia, não sendo literalmente retirada das margens clube inundadas em Porto Alegre, e sim manchadas de forma “artesanal”.
Nas redes sociais, o Inter explicou que se trata de “um pedido de ajuda”, ressaltando que a tragédia ainda não acabou. As camisas serão leiloadas após a partida. Assinadas pelos jogadores, as peças serão vendidas virtualmente e todo o valor arrecadado será destinado a ajudar as vítimas das enchentes no Sul.
Alguns instantes antes da partida, o clube lançou a campanha ‘Marcas da Enchente’, em referência à tragédia. Segundo a ação de marketing, o uniforme “representa a luta de um povo incansável, aguerrido e esperançoso, além do esforço de voluntários de todo o país, que entraram nas águas, na lama e na vida de muitas cidades com amor e solidariedade jamais vistas”.
Ação realizada
Com o Beira-Rio, também afetado pelas chuvas, indisponível, o Inter mandou seu jogo na Arena Barueri. O duelo, válido pelo Grupo C da Copa Sul-Americana, terminou com vitória do Belgrano por 2 a 1. Foi o último jogo da equipe argentina na primeira fase, somando 12 pontos.
As camisas usadas pelos atletas na partida serão autografadas e leiloadas após o jogo, com todo o valor arrecadado sendo doado para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Além da campanha envolvendo as camisas, o Inter também alterou sua identidade visual nas redes sociais, apresentando o escudo do clube manchado.
Após a derrota por 2 a 1 para o Belgrano, pela Copa Sul-Americana, na Arena Barueri, o Inter está preparando a estratégia para o jogo contra o Cuiabá, neste sábado (1º), na Arena Pantanal, pela sétima rodada do Brasileirão. A intenção é manter uma base titular, mas também dar tempo de jogo a jogadores que não começaram a partida no meio da semana.