O técnico Eduardo Coudet tem manifestado em suas declarações mais recentes a necessidade da chegada de reforços para o Internacional seguir na briga pelo título brasileiro. O Colorado, que não ergue a taça desde 1979, tem o Campeonato Brasileiro como prioridade nesta temporada.
Após a saída de Maurício, uma lacuna se abriu no setor de meio de campo, que terá de ser preenchida. Segundo o treinador, o dinheiro da venda do meia-atacante será utilizado para outros fins, o que acaba resultando na procura por oportunidades de mercado ou até mesmo em soluções caseiras.
Uma outra necessidade é no ataque. As baixas recentes de Rafael Borré e Enner Valencia para a Copa América e o problema físico de Lucas Alario deixam claro que uma das prioridades da diretoria no mercado da bola deve ser o setor ofensivo. Mas as questões financeiras dificultam eventuais investidas.
Por fim, o Clube do Povo ainda corre o risco de perder peças do sistema defensivo. Os zagueiros Vitão e Robert Renan são visados por equipes europeias. Eventuais saídas pedem reposições. E esse cenário, dadas as condições colocadas anteriormente, não é o melhor para o Inter.
Coudet não terá o seu pedido atendido
Apesar do pedido do argentino por reforços para o ataque, a diretoria entende que essa não é uma prioridade neste momento. A cúpula vermelha entende que o mais urgente é fortalecer o sistema defensivo com a contratação de um zagueiro.
Por isso, nomes da posição vêm sendo analisados. André Ramalho, agora ex-PSV, da Holanda, surgiu como uma opção. Anteriormente, o mexicano Carlos Salcedo, do Cruz Azul, também foi mencionado no Beira-Rio.