Presidente do Grêmio age na surdina e tira Mundial FIFA do Inter
O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, agiu para “tirar” o Mundial da Fifa do Inter. O mandatário, eleito em novembro de 2022 para comandar o clube no triênio ativo, permanecerá até o final de 2025. Guerra, inclusive, já havia passado pelo Tricolor Gaúcho como diretor jurídico em 1995, vice-presidente de futebol, em 2010 e 2016, e também atuou como diretor de futebol do clube, em 2018 e 2019.
Alberto Guerra foi o responsável por sinalizar sobre o letreiro de campeão mundial da Fifa no Beira-Rio. A situação aconteceu em meados de 2007, quando trabalhava como advogado da Fifa. Diante do acontecimento, a entidade mandou que o Inter retirasse o nome por razões de propriedade industrial. A atitude o ajudou a ganhar respeito entre torcedores do Grêmio.
O acontecimento ocorreu em respeito ao regulamento do Mundial de Clubes, conforme disponibilidade em seu site, já que a entidade proíbe qualquer tipo de exploração de sua marca pelos participantes. Desta forma, o Inter foi notificado pela Fifa.
O artigo 18 da Fifa determina que “clubes e jogadores (…) não podem conduzir nenhuma atividade promocional que envolva o uso do emblema oficial, o mascote oficial ou qualquer logo visualmente similar aos logos da Fifa ou relacionados ao Fifa Club World Cup Japan 2006”.
Inter é o único campeão do Mundial Fifa
O Inter é o único time do Rio Grande do Sul a ter conquistado o Mundial de Clubes da Fifa. O clube conquistou o título em 2006, ao superar o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho. O Grêmio, por sua vez, conquistou a Copa Toyota em 1983 e acredita que o torneio se trata de um mundial. No entanto, a entidade máxima do futebol não demonstra interesse em reconhecer o torneio.