Os bastidores do Internacional serão agitados durante a semana. Isso porque o clube tem até a quinta-feira (27) para responder à decisão liminar pedida pelo grupo de José Aquino Flôres de Camargo, que foi derrotado nas eleições realizadas em 2020.
A chapa pede uma apresentação de todos que votaram e fizeram parte das eleições. A suspeita do grupo é de que houve fraude durante a decisão que colocou o presidente Alessandro Barcellos no comando do Internacional e que renovou 150 cadeiras no conselho deliberativo do clube.
O assunto é pauta nos bastidores do Beira-Rio e o conselho já tem uma resposta para a situação. A alegação é de que não é possível conceder as informações solicitadas pelo grupo de Aquino, segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A única forma de ter acesso aos dados da eleição é intimando as empresas responsáveis pela auditoria da eleição de dezembro de 2020. A medida é a forma mais possível para o grupo de Aquino conseguir o requerimento, já que é certo que o Internacional não irá conceder o pedido.
A tendência é de que uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do Inter seja marcada para o início de fevereiro. A ideia é de que a pauta debata os prejuízos e as dificuldades enfrentadas a partir desse pedido liminar. Um grupo de conselheiros ainda defende a saída dos requerentes do quadro social do Colorado.
Internacional: Alessandro Barcellos presidente
O presidente Alessandro Barcellos passou a comandar o Internacional em janeiro de 2021 e segue até o final de 2023. O mandatário conquistou o cargo através da chapa “O Inter Pode Mais”, apresentando a recuperação financeira do Colorado como o maior problema à ser enfrentado.
A votação bateu recorde histórico de participantes, com 29 mil votos no total. Alessandro Barcellos venceu com 16.522 votos (56%), contra 9.600 votos de Aquino.