Ídolo do Internacional, o ex-jogador Tinga foi revelado pelo Grêmio e viveu anos de glória pelo Internacional. Gaúcho, o ex-atleta jogou o clássico GreNal em boa parte da carreira e soube lidar com a pressão em torno da partida que movimenta o Rio Grande do Sul.
Tinga revelou, em entrevista à Rádio GreNal, que sabia do tamanho do clássico e por conta disso sabia que a partida envolvia um fator psicológico muito maior em relação aos outros jogos.
“Para mim, que sou aqui do Sul, e para todos os jogadores que são, sabemos o tamanho do clássico. Assim, o fator psicológico é muito maior. Eu ficava muito mais nervoso em um GreNal do que em qualquer outro jogo”, afirmou o ex-meia.
O ex-jogador falou, de forma geral, sobre as situações vivenciadas tanto no Grêmio quanto no Internacional. Ele destacou que quase sempre esteve em alta nos clubes e por conta disso não chegou a ser cobrado fortemente.
“Tive quase sempre a sorte de estar em cima na gangorra, tanto no Grêmio, quanto no Inter. Mas é complicado. Se perde o Grenal, você muda toda sua agenda, você ouve corneta dos torcedores. É sempre uma pressão muito grande”, salientou Tinga.
Tinga fala sobre o Inter
Tinga fez parte de um dos momentos mais gloriosos da história do Internacional. O ex-jogador fez parte das conquistas da Libertadores da América (2006 e 2010) e Recopa Sul-Americana (2011).
“Joguei várias Libertadores pelo Grêmio e pelo Inter. As duas pelo Inter são especiais por ter sido campeão em 2006 e 2010. O que mais marca para mim foi a primeira, por fazer o gol do título mais importante da história do clube até aquele 16 de agosto”, disse Tinga, em entrevista à Placar.