Os dois suspeitos de terem jogado pedras no ônibus do Grêmio, antes do GreNal 435, foram liberados. Não havia provas suficientes para que os indivíduos continuassem detidos pela Polícia Civil.
Nem mesmo com os vídeos disponibilizados pelo colorado, foi possível provar. Isso porque o fato não ocorreu nos entornos do Beira Rio.
“Os torcedores ontem (26) identificadas pelo Sport Club Internacional, e apontados para a Brigada Militar, não foram autuados porque não havia provas indicando de forma consistente que eles fossem os atiradores, que arremessaram pedras e paus contra o ônibus do Grêmio”, disse o delegado Rodrigo Reis a Rádio Gaúcha.
O que tem inviabilizado a identificação dos culpados é o local onde ocorreu. Pois, a avenida Edvaldo Pereira Paiva contou com desembarque de torcedores do Inter, vindos de outras cidades.
“O fato se deu em via pública. As pessoas tinham descido de três excursões que já temos a identificação. Uma delas (excursões), com todos torcedores identificados e outras duas ainda vamos identificar. Eles desembarcaram e vinham em comboio quando o ônibus do Grêmio passou e aí ocorreu o arremesso de pedras e paus”, disse o delegado.
O delegado, além disso, está interpretando o caso como uma tentativa de assassinato. Visto a gravidade do fato e das atitudes tomadas.
“Nossa interpretação é que o ato não se trata de dano ou lesão corporal, mas homicídio tentado. Quem arremessa aquela pedra pesada, contra um ônibus em movimento, não queria danificar o ônibus ou lesionar pessoas. Ele queria matar”, finalizou o delegado.