Os clubes das Séries A e B estão reunidos em São Paulo nesta terça-feira (15) para ouvir a proposta do grupo da La Liga – Campeonato Espanhol – com o objetivo de organizar o campeonato por pontos corridos brasileiros.
Em paralelo aos ocorridos, existe um movimento na política da CBF que ameaça atrapalhar o bloco de times da primeira divisão. Por conta disso, há um imbróglio para que haja a definição de decisões comprometedoras para o futuro do futebol brasileiro.
Durante reunião realizada na CBF, por conta da assembleia para votação do estatuto, os clubes da Série A chegaram em um acordo para assinar regras eleitorais que tenham influência positiva sobre as federações.
Em troca, os clubes oferecem apoio ao campeonato e maior influência na diretoria das competições. Quando isso ocorreu, dois clubes foram favoráveis a indicar um diretor de competições caso houvesse substituição do titular, Manoel Flores.
Flamengo e Corinthians acreditam que o departamento pode ser gerido com maior foco nos times, enquanto um grupo com 13 clubes assinou uma carta com apoio a Flores. O movimento, liderado pelo Atlético-MG, tinha todos os clubes do Forte Futebol.
Formando parte do grupo Forte Futebol, estão: América-MG, Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Fortaleza, Goiás e Juventude. Além dessas equipes, Internacional e Fluminense também assinaram a carta.
Liga de Clubes prejudicada? A influência da política da CBF sobre as competições
As decisões do departamento tem uma influência grande sobre a disputa da competição, por esse motivo os clubes debatem a definição com força. No final do ano passado, por exemplo, o setor de competições preferiu não alterar datas de jogos da reta final do Brasileirão marcados na data Fifa (contrariando a promessa da CBF).
Além disso, alguns clubes acreditam que o departamento não tem decisões padronizadas. O Flamengo teve a possibilidade de adiar jogos na Copa do Brasil e Brasileirão, enquanto outros clubes afirmam que não tiveram a mesma alternativa.