Bolivar Silveira, observador técnico do Centro de Análise e Prospecção de Atletas (CAPA) do Internacional, aceitou uma proposta para ser diretor de futebol do Akritas Chlorakas, do Chipe, e está deixando o Beira-Rio.
Silveira foi contratado pela direção colorada em setembro do ano passado e aparecia como um dos principais nomes do CAPA. O dirigente já havia passado pelo Chipre, quando foi observador do Pafos. Ele também trabalhou no Athletico-PR por três temporadas.
O Internacional está em busca de um novo observador técnico para o CAPA. O setor é responsável por identificar e analisar jogadores com potencial para serem contratados através de uma base de dados que é gerida pelo sistema.
Atualmente o setor é composto pelo coordenador Ricardo Sobrinho, pelo cientista de dados Eduardo Seligman e pelo analista de mercado Mairon Rodrigues. O Capa funciona em conjunto com o gerente de mercado Deive Bandeira.
Ao ser anunciado como presidente do Internacional, Alessandro Barcellos explicou o funcionamento do Centro de Análise e Prospecção de Atletas e detalhou a importância da função nos bastidores.
“Obviamente, o conhecimento técnico das pessoas é importante, mas também o conhecimento da dinâmica e forma de jogo que esses atletas possuem, na movimentação, desempenho físico. Eu preciso de um lateral que faz tantos quilômetros por jogo: isso é um dado importante que tu jogas no sistema e acabas tendo um corte”, salientou o mandatário.
A importância do CAPA para o Internacional
O Internacional monitora a situação de vários jogadores e o CAPA é responsável direto pela identificação de alguns desses atletas. Através da funcionalidade, o Colorado pode buscar por atletas que exercem funções específicas.
“A valência de um jogador que ataca a bola aérea é possível ser mensurada em diversos parâmetros. Jogador que o mapa de calor trabalhe saindo da área buscando assistência e ao mesmo tempo execução de gols. Isso tudo são parâmetros”, comentou o presidente.