Com a polêmica envolvendo a injúria racial cometida pelo lateral-direito do Corinthians Rafael Ramos, contra Edenilson, se levantou o debate sobre as ferramentas para o combate ao racismo e preconceito, que estão a disposição dos clubes. O Internacional colocou, no ano passado, uma delas em prática. O clube possui uma cláusula no contrato de todos os colaboradores, que prevê a proibição de qualquer tipo de manifestação preconceituosa.
A “cláusula anti-preconceito” entrou em vigor no mês de maio do ano passado. Ela foi um aditivo assinado no contrato de todos os colaboradores, desde funcionarios da portaria até jogadores. Novos contratos já tiveram esta cláusula imposta no vínculo. Ela deixa claro, que em caso de qualquer manifestação preconceituosa que possa manchar a imagem do Internacional, como clube que defende as minorias, a direção teria possibilidade de rescindir de maneira unilateral e sem custos, o contrato do profissional.
Desta forma, se algum jogador do Inter cometer algum tipo de ato parecido, a direção poderia rescindir o contrato de graça. Sem custos extras. E de maneira imediata.