As repercussões do caso polêmico entre Rafael Ramos e Edenilson seguem ocorrendo. Além de todo o enredo que cerca o fato, as especulações das consequências vão além do acontecimento em si. Três dias após a acusação de Edenilson surgiram rumores de que o Timão não aceitaria exceções na negociação por Bruno Méndez. Desse modo, caso o Colorado não desembolse o valor previsto em contrato, o uruguaio deve retornar ao Alvinegro.
Em entrevista para a Rádio Gaúcha, o presidente Alessandro Barcellos afirmou que não acredita que os acontecimentos tenham relação. Além disso, para Barcellos, o que faz os corintianos adotarem pressão, é o fato de que o Colorado precisa de um defensor.
“Não temos nenhuma informação por parte do Corinthians de que tenham sido encerradas as negociações. Temos tratado do tema com o William Thomas (executivo do Inter) e esperamos concluir, já que o final do empréstimo se aproxima. O Inter tem interesse (na permanência), mas vai depender muito do elemento financeiro. Não temos hoje a condição de dizer se o acordo vai ser concretizado”, afirmou Barcellos.
Corinthians não pretende facilitar para o Inter
Os rumores de que o Corinthians decidiu não facilitar para o Inter vieram da imprensa paulista. Segundo informações, a diretoria do Timão não se agradou com a forma em que o Inter conduziu o caso de injúria racial.
Além disso, após o enfrentamento no Beira-Rio, o jogador acusado de chamar Edenilson de macaco relatou que entre as partes estava tudo acertado, algo que foi negado pelo camisa 8. Para Edenilson, Rafael Ramos teve a chance de resolver no mesmo dia, mas por conta do português seguir negando a acusação, o meia decidiu levar o processo adiante.
Desse modo, fica a expectativa se a direção alvinegra decidirá ceder alguns impasses do contrato. Em primeiro plano, o Inter teria que desembolsar US$ 6 milhões (R$ 31 milhões de reais) para contar com o uruguaio. No entanto, surgiram notícias de que o Timão aceitaria reduzir os valores, algo que mudou após as acusações de Edenilson.