Os atos de racismos proporcionados por torcedores argentinos está se tornando tão comum quanto um gol em uma partida qualquer. Após a vitória do Ceará contra o Independiente, um torcedor do Rojo fez o gesto que tem sido recorrente nas competições continentais.
O torcedor direcionou imitações de um macaco para os apoiadores do Vozão. O gesto repugnante foi observado por outros argentinos ao redor, que pareciam concordar, ou sequer se importar com o que estava acontecendo. Os gestos seguiram por cerca de um minuto e o elemento desfilou pela arquibancada com orgulho do crime.
Nesta temporada, os atos tomaram notoriedade a partir dos enfrentamentos entre Boca Juniors e Corinthians. A primeira ocasião ocorreu em Itaquera, quando um torcedor fez alusões a um macaco e acabou sendo preso. Contudo, o pagamento de uma fiança fez com que o criminoso fosse liberado horas depois da ação.
Argentinos cometem racismo com naturalidade
Assim como em Itaquera, os mesmos gestos voltaram a ocorrer no confronto da Argentina. Contudo, as ações foram enxergadas com naturalidade no país vizinho e os criminosos sequer foram detidos.
Outro fato ocorreu na partira entre River Plate e Fortaleza. Durante a vitória argentina sob os nordestinos, um torcedor apontava uma banana para os brasileiros e ao mesmo instante imitava o animal que é utilizado para gestos racistas. Novamente, nenhuma punição ocorreu e a maior resposta foi dada pela própria torcida do Leão do Pici, que no jogo do Castelão fez um lindo mosaico de combate ao crime.
Resta a reflexão para a sociedade argentina sobre o tema, que parece não incomodar a sociedade vizinha. Nos atos cometidos recentemente, nenhum torcedor foi preso ou sequer detido no estádio, mesmo com a facilidade na identificação, algo lamentável, tratando-se ainda mais de um país vizinho, que divide costumes latinos semelhantes.