Ex-técnico do Internacional, Miguel Ángel Ramírez foi demitido do Charlotte FC no final de maio. O comandante estava fazendo uma campanha acima das expectativas na Major League Soccer, porém a direção optou por não seguir com o treinador.
A decisão acabou gerando criticas e desentendimento por parte da torcida. O Charlotte FC estava fazendo uma campanha surpreendente em sua primeira temporada da história na Major League Soccer, porém alguns fatores internos motivaram a demissão.
O lateral do Charlotte FC, Christian Fuchs, criticou Ramírez em entrevista à imprensa local, nesta terça-feira (7). O atleta afirmou que o comandante não conseguiu gerar uma conexão com os jogadores, então o ambiente não estava positivo.
“Para mim, foi uma decepção geral em termos dele não ser capaz de se conectar conosco. Houve certos rachas entre os jogadores e a equipe técnica”, afirmou o jogador.
Pelo Internacional, Ramírez foi demitido por conta dos resultados apresentados dentro de campo. O comandante não conquistou o Gauchão, foi eliminado pelo Vitória na Copa do Brasil e goleado pelo Fortaleza no Campeonato Brasileiro.
Ramírez cobrou o Inter na Fifa
O técnico Miguel Ángel Ramírez cobrou o Internacional na Fifa por conta de parcelas atrasadas no acordo de rescisão. O Colorado recebeu um acordo de 45 dias para pagar cerca de R$ 2 milhões, sob pena de não poder inscrever jogadores na próxima janela de transferências.
As partes chegaram em um novo acerto e o processo sobre o Internacional foi extinto. Anteriormente, Ramírez e a direção assinaram acordo que previa pagamento de R$ 3,9 milhões como indenização pelo fim antecipado do contrato.
O valor foi dividido em três parcelas e previa pagamento de R$ 1,7 milhão até julho de 2021, R$ 1,1 milhão até setembro de 2021 e mais R$ 981 mil até o início de novembro do ano passado. Em 8 de novembro, os advogados de Ramírez notificaram o Inter pelo atraso de duas das três parcelas.
Em abril, após o técnico entrar com ação na Fifa, foi assinada a decisão que reconheceu a dívida do Internacional e um prazo de 45 dias para a quitação dos valores – sob pena de aplicação de transfer ban. O Colorado se resolveu com o treinador e não sofrerá as punições previstas.