Méndez entrou em campo e ficou surpreso em jogo do Inter: “estranho”
A invencibilidade do Colorado parecia que ia cair na noite passada. Em plena Vila Belmiro, Bruno Méndez deu condição para que o Peixe Santista abrisse o placar. Porém, a noite não acabaria em tragédia para o zagueiro, que empatou em uma sobra de bola na área adversária e ainda acabou a noite como herói do resultado.
No lance, o atleta invadiu a área do adversário e aproveitou uma sobra em lance do Inter. O lance não foi nada característico para um defensor, habituado à adentrar último terço do campo somente em cobranças de escanteios e faltas. Até mesmo Bruno Méndez, em entrevista divulgada pelo clube após a partida, admitiu a “estranheza” da jogada.
“Com o gol deles, a gente foi para cima, para o ataque. Então, cheguei por trás, aproveitei o rebote e marquei o gol. Foi um gol estranho, que geralmente zagueiro não faz. Hoje foi de lateral. Estou feliz pelo gol, mas gostaria de ter saído com os três pontos” declarou.
Bruno Méndez pode ter feito o último jogo pelo Internacional
O jogador ainda aproveitou para analisar a partida, que pode ser a sua última defendendo as cores do Internacional no Brasileirão. Para Méndez, analisando o desempenho dos times durante o confronto, o resultado aparece como justo.
“Jogo muito difícil. Com o apoio da Vila, eles fazem um jogo forte. No primeiro tempo, acho que a gente jogou muito bem, poderia ter feito gol. No segundo, os caras já tiveram mais oportunidades. Vendo como foi o jogo, acho que o empate serve”, explicou.
Como participou de seu sexto jogo pelo Colorado, o zagueiro não deve ser mais utilizado por enquanto. Com contrato de empréstimo se encerrando na abertura da janela de transferências e com o passe ligado ao Corinthians, Bruno espera uma definição sobre sua saída em definitivo ou retorno ao time paulista.
Enquanto isso, não deve atuar mais, tendo em vista que, a partir do sétimo jogo com o Inter no Brasileirão, não poderá atuar por qualquer outro clube, o que prejudicaria o segundo semestre de seu ano, caso retornasse ao dono de seus direitos econômicos.