O Internacional sofreu dois gols na noite da última quarta-feira, tendo a influência do árbitro de vídeo em ambas as oportunidades. Em uma delas, anulando o gol confirmado em campo, e na segunda, confirmando o gol anulado pelo bandeirinha.
No primeiro gol, em específico, o VAR evitou que Daniel fosse crucificado pelos torcedores após a partida. Em cobrança de falta, o goleiro saiu para tentar um soco na bola, mas não achou nada, deixando o jogador do Peixe Santista, que estava atrás dele, com as traves livres para marcar de cabeça.
Porém, depois de análise da arbitragem de vídeo, o lance foi bem anulado, sendo marcado o impedimento na jogada, o que salvou Daniel de sofrer boas críticas pelo erro. O desempenho do VAR foi importante para a partida, conforme ilustrou Diori Vasconcelos, de GaúchaZH.
“O árbitro de vídeo Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro salvou a noite da arbitragem no empate em 1 a 1 entre Santos e Inter, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, pelo Brasileirão. O responsável pelo recurso eletrônico teve três interferências que modificaram as decisões tomadas no campo pelo árbitro Ramon Abatti Abel”, escreveu.
VAR teve mais participações decisivas
Além do gol anulado, outros lances tiveram a participação da arbitragem de vídeo para correção. O segundo gol do Santos, por exemplo, foi anulado em campo, mas a checagem afirmou a posição legal, com Bruno Méndez dando condição.
Antes mesmo dos dois gols, juiz da cabine já tinha ajudado a retirar um pênalti, concedido em uma falta que na verdade acontecera fora da área. A atuação da arbitragem de campo também foi destacada por Vasconcelos, pois acabou não atrapalhando os lances com marcações precipitadas.
“O bom trabalho do VAR não é o único aspecto que merece destaque nesta decisão. Também precisamos reconhecer a importância da tomada de decisão atrasada do bandeira. Henrique Neu Ribeiro esperou a conclusão da jogada para marcar a infração. É o protocolo correto que mostra que os assistentes precisam fazer o certo até na hora de errar”, declarou.