A direção do Internacional planeja economizar até R$ 80 milhões até o fim de 2022. Para isso, vem trabalhando de várias formas para reduzir as despesas mensais. As demissões desta sexta-feira (20) entram nesta conta.
Conforme o jornalista Vagner Martins, em 2020 a direção gastou mais do que o dobro arrecadado pelo clube. Isso fez o Internacional terminar literalmente no vermelho, fechando as contas da temporada com R$ 91 milhões a menos do que o recebido.
Alessandro Barcellos e sua turma assumiram o clube em janeiro e fizeram um planejamento com os pés no chão. Os novos dirigentes determinaram arrecadar R$ 90 milhões no primeiro ano de gestão, apenas com a venda de atletas. Assim, Praxedes e Vinicius Tobias foram vendidos e ajudaram a chegar próximo do planejado.
A direção também colocou um teto para os salários dos jogadores. Taison foi contratado e chegou com um dos maiores vencimentos do grupo. Além dele, Gabriel Mercado, que ganha 90 mil dólares (R$ 486 mil) foi outra contratação cara.
Direção do Internacional tenta enxugar gastos onde pode
Entre as ações desenvolvidas pelo Clube do Povo estão a revisão dos contratos com os fornecedores, reavaliação dos processos internos e a redução dos gastos não essenciais. Ou seja, a torneira foi fechada no Beira-Rio. A situação do clube poderia ficar ainda pior nos próximos anos.
Em relação ao grupo de jogadores, Abel Hernández, D’Alessandro e Danilo Fernandes deixaram o clube. Além deles, outros atletas que ainda tinham vínculo e pouco jogaram também foram embora, abaixando a folha salarial.
Para 2022, o contrato de Paolo Guerrero termina, ele fatura mais de R$ 800 mil por mês e sua saída aliviará as contas. Marcelo Lomba, Saravia e Lindoso também ganham bem e não ficarão. Então, isso mantém vivo o projeto da direção de economizar R$ 80 milhões.