Jogadores do Inter rejeitaram camisa fabricada nos anos 90
Os jogadores de um time de futebol normalmente não tem influência direta sobre as decisões administrativas, apesar de, no entendimento de parte dos torcedores, os atletas conseguirem fazer aquele esforço caso queiram a demissão de algum treinador. Mas, no Internacional, teve uma época em que os que entravam em campo conseguiram uma grande mudança no time.
Nos anos 90 o elenco Colorado acabou rejeitando o modelo de uma camisa, o que levou a diretoria do time à rever os conceitos e alterar o uniforme que seria utilizado. O fato inusitado aconteceu em 1992, quando o uniforme do Clube do Povo foi confeccionado pela Puma, mas carregava o estilo com “rastro de lesma”, que era considerada muito quente pelos atletas e foi rejeitada.
Com a reclamação, a empresa fornecedora de material esportivo da época se movimentou para produzir um novo uniforme que fosse do agrado do elenco do Internacional. Atualmente os modelos rastro de lesma quase não mais usados. O nome foi dado na época por possuir algumas listras que eram associadas ao caminho deixado pelo animal ao andar.
Camiseta nova do Inter deu sorte
As camisas foram alteradas e o Internacional parece ter conseguido bastante sorte dos novos uniformes naquele ano. Em 1992, o Clube do Povo se consagrou levantando a taça do Campeonato Gaúcho. Além disso, o time ganhou o título inédito da Copa do Brasil. Naquela edição, o Colorado entrou em campo contra diversos adversários de grande expressão no futebol Brasileiro e saiu com a taça.
Na segunda fase o time gaúcho já pegou o Corinthians e venceu bem. Depois, o clássico contra o Grêmio foi mais difícil, sendo decidido nos pênaltis. Palmeiras foi o adversário mandado embora nas semifinais. Enquanto isso, na grande final, o time enfrentou o Fluminense, tendo vencido devido ao critério de gol fora de casa, fazendo valer o esforço na mudança dos uniformes.