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Indícios fortes de que torcedor do Inter não cometeu injúria racial

O torcedor do Internacional acusado de racismo por Felipe Pires, do Juventude, apresentou a sua versão dos fatos. As primeiras provas apontam que não houve injúria racial. Os amigos do envolvido também foram chamados para prestar depoimento.

A delegada Ana Caruso, que também foi responsável pelo inquérito de Rafael Ramos, do Corinthians, está cuidando do caso. O torcedor apresentou a mesma versão para os seguranças e para a delegada. Os amigos também apresentaram os mesmos fatos.

A questão é que Rodrigo (torcedor acusado) é natural de Caxias do Sul e amigo de Rafinha, do Juventude. O atleta estava entrando no lugar de Felipe Pires, então ele e os amigos começaram a fazer festa e filmaram a entrada do jogador. Felipe achou que estavam xingando.

Felipe Pires não retirou a versão, mas está interessado em ver os vídeos. Ele pode retirar a acusação nos próximos dias caso esteja convencido que foi um equivoco. Rafinha deverá ser ouvido em breve e os amigos do torcedor acusado também.

Advogado falou sobre o ocorrido

A tendência é de que o caso seja arquivado, já que a situação está praticamente definida. O advogado do torcedor colorado defende que não foi cometido o ato de injúria. Ele está assustado pela situação e foi revelado que na verdade disse algo como “Vamo, Rafinha. C****”.

“Os amigos que estavam com ele vão depor como testemunhas. É um menino de 21 anos. Está assustado, mas tranquilo. Ele disse desde o primeiro momento que não falou (a frase com conotação racista). (Disse) Algo na linha do “Vamo, Rafinha. Car***”. Todos sabemos o que ele falou. É amigo de infância do Rafinha. São meninos de Caxias do Sul, colorados, que vieram ver um amigo infância”, disse o advogado Bruno Scheidemandel Neto.