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O que é NTF e qual o seu impacto no futebol?


Os tokens não-fungíveis, mais conhecidos por sua sigla (NFTs), têm atraído grande atenção do esporte nos últimos anos. Isso porque esses itens colecionáveis se mostram como uma nova maneira dos fãs apoiarem e interagirem com seus times ou atletas favoritos.

Então ocorre uma troca em que dois lados são beneficiados: os torcedores, que mostram sua paixão ao manter um ativo digital pelo seu time, e os clubes esportivos, que retribuem ao oferecer aproveitamento a longo prazo por meio de uma aplicação que tende a amadurecer com o passar do tempo.

Para te ajudar a entender o que são os NFTs, quais adicionais eles trazem para o futebol e como isso influencia o mercado, preparamos este artigo exclusivo.

Boa leitura!

Como surgiram e por que são valiosos?

O possível primeiro NFT foi criado em 2014 com a finalidade de realizar a conexão da tecnologia com a arte durante um evento no Museu de Arte Contemporânea em Nova York.

Em 2015, com o desenvolvimento do Ethereum, surgiu o primeiro projeto de NFT com base em sua blockchain e descentralizado, recebendo o nome de Etheria.

Mais tarde, em 2017, a Larva Labs criou o projeto CryptoPunks, com uma coleção de 10 mil NFTs que retratava personagens punks. Mas a evolução e popularização não parou por aí: colecionáveis e outras redes de blockchain continuaram a surgir, como a Solana e Polygon.

Os NFTs no futebol surgiram em 2019, mas foi em meio à pandemia do coronavírus, em 2020 que, na busca por estratégias para atrair os torcedores e gerar receitas para os clubes, que os ativos digitais ganharam força na Europa.

Grandes times como Real Madrid, Juventus, Liverpool e Bayern de Munique foram os precursores desse movimento de ativos digitais no futebol, utilizando cards colecionáveis e de edição limitada com imagens de lances históricos, jogadores e estádios.

Hoje também existem plataformas de jogos na modalidade play-to-earn (P2E), em que os usuários jogam para ganhar premiações em tokens nativos.

Inclusive no mundo do esporte, alguns dos grandes nomes que aderiram aos NFTs, de acordo com lista divulgada pela plataforma Money Times são Michael Jordan, Tom Brady, Serena Williams, o brasileiro Neymar Jr. e Stephen Curry.

Como os NFTs agregam no mundo do futebol?

De um modo geral os tokens não-fungíveis no futebol se apresentam como potenciais oportunidades para os times estabelecerem um relacionamento com seus torcedores por meio de privilégios digitais, exclusivos e únicos.

Além disso, os NFTs são um novo canal de engajamento entre os fãs e clubes esportivos e tanto os atletas como a torcida saem ganhando, visto que o jogador reforça seu branding pessoal, recebendo as taxas de royalties das revendas e criando margem de fundos para sua aposentadoria.

Por outro lado, os torcedores podem aproveitar um colecionável de seu ídolo do futebol favorito, que pode até ser exibido nas redes sociais, portanto, para colecionar NFTs só é possível através de um  um marketplace de NFT. O mercado como um todo é influenciado, especialmente se for considerada a receita adicional que passa a ser obtida para o time, além das vendas de ingressos, patrocínio, merchandising e direitos de mídia.