Considerado por muitos o maior ídolo da história do Inter, Fernandão desembarcou em Porto Alegre para vestir a camisa vermelha em 2004. Contudo, a negociação só ocorreu devido à criatividade da direção alvirrubra na ocasião, visto que, o atacante possuía um grande prestígio perante o futebol mundial. Antes de chegar ao Clube do Povo, o futuro ídolo colorado defendia as cores do Olympique de Marseille, que pretendia negociá-lo por valores que ultrapassavam a realidade alvirrubra.
Cerca de 1,5 milhão de euros eram exigidos pelos franceses. Na época, as cifras não condiziam com a realidade do futebol nacional. Desse modo, Fernando Carvalho mostrou porque é considerado um dos maiores dirigentes da história do futebol brasileiro e se mostrou astuto na oferta para os europeus.
Com isso, Carvalho se aproveitou de uma dívida que o Olympique possuía junto a Fernandão e ofereceu ao clube francês que o Colorado assumisse os valores com o atacante. Além disso, 50% dos direitos de Rodrigo Paulista e João Guilherme foram cedidos aos franceses. Na ocasião, ambos eram considerados as grandes promessas da base vermelha.
Após quatro temporadas defendendo as cores do Inter, Fernandão deixou o clube após conquistar o Mundial de Clubes, a primeira Libertadores da América e três estaduais. O capitão colorado ainda defendeu as cores do São Paulo e travou um embate épico com o Colorado na semifinal que levou o time alvirrubro ao bicampeonato da América.
Fernandão voltou ao Inter depois de se aposentar para trabalhar como dirigente. Um anos após assumir a função, o ídolo do Inter ainda comandou a casamata por uma temporada selando a curta carreira como treinador.
Quando estava à beira de ser comentarista da SporTV na Copa do Mundo de 2014 acabou sofrendo um acidente trágico após a queda de um helicóptero e não resistiu. Sua morte emocionou a nação colorada que jamais esquecerá os serviços prestados de uma das contratações mais criativas e significativas da história do clube.