O Internacional terminou a temporada voando com uma grande campanha no returno e a vaga direta na Libertadores de 2023. No entanto, a equipe teve um importante desfalque, o volante Gabriel, que foi o capitão do Colorado no ano. Com a lesão do jogador, Mano Menezes promoveu um rodízio da braçadeira.
Então, o lateral Renê foi o escolhido para ser o capitão do time em duas das últimas rodadas da competição contra o São Paulo e Athletico-PR, em ambas partidas, o Inter ficou com a vitória. Em entrevista ao GE, o defensor falou sobre ser escolhido para ficar com a braçadeira.
“Fiquei até um pouco surpreso quando o Mano falou que eu seria o capitão. Foi uma honra. Já tinha sido no Flamengo em alguns jogos e agora no Inter. Dois clubes com uma grandeza enorme. Nem sei explicar o sentimento. Só tentar representar em campo o que o torcedor e clube esperam de mim. Dedicação ao máximo. Graças a Deus, tem dado tudo certo”, explicou.
Além disso, Renê afirmou que é um líder dentro do elenco Colorado, porém prefere deixar outro ser o capitão: “Sou um cara que prefere ficar mais nos bastidores e deixo a braçadeira aos caras que estão há mais tempo no clube que são merecedores”, relatou
Aulas com ex-companheiro
Por fim, o lateral disse que aprendeu muito sobre como ser capitão com um antigo companheiro seu, da época em ainda estava no Flamengo.
”Aprendi muito com o Diego Ribas no Flamengo. Ele sempre tenta ajudar e ver o que você precisa. Nem sempre estamos em um dia bom, no melhor momento e necessitamos de uma palavra, um abraço, incentivo. O que busco fazer é olhar no dia a dia quem precisa. Às vezes, tem um cara em má fase e precisa confiança. Tento ficar na conversa e jogá-lo para cima” finalizou Renê.