O futebol brasileiro tem tudo para ser drasticamente alterado com uma mudança que tende a acontecer no próximo ano. Os times do país se acostumaram durante décadas a fazer algumas artimanhas para conseguir vencer os jogos, segurando o adversário o máximo possível e retardando a partida quando a vitória está nas mãos.
A famosa cera é uma arma utilizada por aquele time que está ganhando para conseguir retardar a partida e fazer o relógio passar sem tomar sustos. No entanto, essa estratégia parece estar cada vez mais com os dias contados, tendo em vista uma movimentação da Fifa que deve ser seguida pela Confederação Brasileira de Futebol.
Durante a Copa do Mundo do Catar, chamou bastante a atenção os tempos de acréscimos que foram dados nas partidas por serem bem generosos. Isso, inclusive, tem tudo para ser uma mudança geral no futebol brasileiro e mundial, encabeçado pela entidade máxima do esporte. Com essa situação, são evitadas algumas malandragens que não ajudariam, prezando pelo tempo de bola rolando.
CBF já se pronunciou sobre a mudança no futebol brasileiro
O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme deu entrevista à Rádio Itatiaia, onde falou sobre a mudança no futebol brasileiro como uma tendência. “É uma tendência esse maior rigor. Não só em relação às perdas de tempo grandes do jogo. Mas também os arremessos laterais, a demora no tiro de meta, a chamada cera. A Fifa tem demonstrado essa preocupação”, explicou.
O dirigente da CBF ainda comentou sobre as mudanças que já aconteceram neste ano, com a projeção para o próximo. “É entregar para o público uma quantidade maior de bola rolando. É um desafio para o Campeonato Brasileiro. Já tivemos aumento nos tempos de acréscimos em 2022 e em 2023, provavelmente a gente vai trabalhar com números maiores”, disse Wilson Seneme.