Foi demitido do Inter e agora está na mira da Justiça por dívidas
Um profissional que acabou sendo demitido do Internacional agora estaria na mira da Justiça por conta de alguns problemas e dívidas. Antônio Carlos Zago teve uma passagem bem abaixo do esperado no time gaúcho, onde foi demitido em apenas cinco meses à frente do time, que na época disputava a Série B do Campeonato Brasileiro.
Agora, no entanto, o ex-jogador parece estar enfrentando alguns problemas maiores do que a má fase de um time. De acordo com informações do jornalista Diego Garcia, em sua coluna no Uol, a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo, investigam uma série de possíveis crimes do ex-treinador do Inter que envolvem fraude processual, falsificação de documentos e falsidade ideológica.
Os processos chegariam à casa dos R$ 10 milhões e o inquérito, que teve início em 2020, agora teve uma atualização importante, tendo em vista que a Justiça autorizou a perícia em uma série de documentos para ter mais informações sobre o caso.
O caso surgiu com a penhora de diversos bens por pessoas próximas ao treinador que não tiveram contestação por parte da defesa do mesmo. A alegação seria de que isso teria sido uma manobra para evitar novas penhoras que partiriam de João Assef, ex-procurador do antigo técnico do Inter, que também teria entrado com processos de penhora.
Ex-treinador do Inter se manifesta
O advogado Murilo Ramalho, que defende Zago, se manifestou sobre o caso para a coluna de Diego Garcia, confira:
“Todas as acusações são denunciações caluniosas realizadas pelo ex-procurador do Antonio Carlos Zago, o Sr. João Carlos Assef. Os processos e os documentos são legítimos, originários de dívidas que o próprio João Carlos Assef contraiu quando era gestor do patrimônio de Antonio Carlos Zago. Recentemente, João Carlos Assef foi condenado a pagar uma dívida que tinha assumido perante ao Banco Sicoob Crevile em nome de Antonio Carlos Zago, no valor atualizado de R$ 12 milhões”.