A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não fechou contrato com o novo treinador da Seleção Brasileira. A entidade está procurando por um nome desde a saída do técnico Tite, mas encara dificuldades devido à disponibilidade dos técnicos de nível mundial.
Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues descarta a possibilidade de que venha um interino, então quer mesmo trazer um nome de peso que faça parte de todo o ciclo até a próxima Copa do Mundo. “Nada de treinador interino. Vou chamar um que comece e termine o ciclo até a Copa de 2026”, disse.
Para que seja possível trazer um nome de alto nível, a CBF precisa esperar até junho para que apareçam treinadores sem contrato. O principal cotado é Carlo Ancelotti, do Real Madrid, que recentemente ganhou a Champions League.
O técnico recebe um dos maiores salários do mundo (cerca de 12 milhões de euros anuais), mas a CBF está disposta a competir. Ancelotti tem um ganho mensal em torno de R$ 5,5 milhões, enquanto Tite recebia R$ 1,6 milhão.
Querido por brasileiros como Vinicius Júnior e Rodrygo, Ancelotti será disputado pela CBF até o final. A prioridade do treinador é pela permanência no futebol espanhol, mas a entidade brasileira já destacou que não vai medir esforços.
CBF busca por alternativas no mercado
Caso não tenha sucesso na aquisição de Ancelotti, a CBF vai em busca de nomes como Zidane, Mourinho e Luis Henrique. Jorge Jesus, que fez sucesso pelo Flamengo, também é citado com frequência nos bastidores.
Enquanto um novo nome não chega, a CBF terá que contratar um interino para comandar a seleção nos primeiros amistosos de março. O nome ainda não foi definido, mas o favorito é Ramon Menezes, técnico do Brasil Sub-20.