Responsável pela contratação de ex-jogadores do Colorado, o Atlético-MG pode se complicar financeiramente em 2023. O clube precisa tomar atitudes para se livrar de uma dívida de R$ 1,6 bilhão e de atrasos com atletas, empresários e fornecedores.
Os problemas financeiros tiveram reflexo diretamente no futebol, com direitos de imagem atrasados em relação aos jogadores comandados por Eduardo Coudet. Além disso, há pendências com empresários e parceiros do clube.
O Atlético registrou essas dívidas salariais com os jogadores nos últimos meses. A situação é bem complicada, há o 13º salário, que deveria ser pago em dezembro, além de dois meses de direitos de imagem sem pagar.
A prioridade do Galo é resolver esse problema e aposta no avanço nas competições nacionais e internacionais para fazer dinheiro em caixa. O clube tem uma decisão contra o Carabobo, pela Libertadores, na quarta-feira (1). Caso vença, ganhará R$ 3 milhões.
O Atlético-MG tem uma folha salarial que gira em torno de R$ 19 milhões por mês. A quantia, considerada uma das mais altas do futebol brasileiro desde 2021, atingiu valores ainda mais exorbitantes com a chegada de reforços na janela de transferências.
A situação do clube é prejudicial para os ex-jogadores do Internacional, Edenilson e Patrick. Ambos os atletas chegaram ao clube em 2022 e já estão passando por dificuldades com a questão salarial.
Edenilson e Patrick podem ajudar o Galo
O Galo enxerga a SAF como a única solução para se livrar das dívidas. O clube estabeleceu até o próximo mês o prazo para apresentar a proposta formal da compra da SAF ao conselho deliberativo. A intenção dos dirigentes é acelerar o processo para evitar uma situação financeira mais delicada.
Com isso, o Atlético-MG tem uma série de desafios pela frente: transformação em clube-empresa, aumento do endividamento, pagamento de salários dos jogadores e problemas dentro de campo. Aliado a isso, o clube tem um jogo decisivo contra o Carabobo no meio da semana.