No fim da tarde desta terça-feira (14), o presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, foi até o programa Os Donos da Bola da Rádio Bandeirantes e esclareceu algumas dúvidas sobre os embates e as divergências entre a Libra e a Liga Forte.
A Libra projeta que R$ 4 bilhões seriam gerados em receitas anuais com os direitos de tv. Esse valor é mais do que o dobro do que se ganha hoje. Entretanto, Barcellos trouxe uma bomba durante o programa. “Nós (Liga Forte) hoje temos um cheque de um investidor na mão que é maior que o lado de lá (Libra).
Clubes da Libra (18): Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.
Clubes da LFF (26): ABC, Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Tombense e Vila Nova.
Segundo Barcellos, o maior entrave entre as duas Ligas é a distribuição de receitas. O estatuto inicial da Libra previa a divisão de 40% da receita dividida igualmente entre todos os participantes da competição, 30% por performance e 30% por engajamento. Já o Futebol Forte se espelha em ligas europeias e quer uma divisão diferente: 45% divididos de forma igualitária, 30% sobre performance e 25% por apelo comercial. O grupo entende que a diferença máxima de receita entre os clubes não deve ultrapassar 3,5x.
O que seria o engajamento?
Dividido em cinco critérios: média de público nos estádios, base de assinantes de cada time no streaming, número de seguidores nas redes sociais, audiência na TV aberta e tamanho da torcida. Sendo assim, Flamengo, Corinthians, São Paulo e Palmeiras que hoje são os clubes de maior torcida do Brasil, levariam grande vantagem em cima dos demais.