FIFA bate o martelo sobre a presença do Inter no Super Mundial de Clubes
A FIFA bateu o martelo para definir os times que disputarão o novo modelo do Mundial de Clubes. O torneio, que será disputado de quatro em quatro anos (a partir de 2025), começou a ganhar forma nas últimas semanas. Com isso, a entidade internacional já anunciou alguns critérios de classificação.
A Conmebol terá seis vagas no Mundial de Clubes e foi a FIFA que informou como elas serão distribuídas: serão os quatro campeões da Libertadores entre 2021 e 2024. As duas restantes serão definidas por um ranking formulado pela própria FIFA.
O ranking da FIFA levará em conta somente critérios esportivos – desconsiderando a história – e do ciclo em questão (2021 até 2024). Mais vagas poderão ser distribuídas dessa forma caso algum campeão da Libertadores se repita.
A FIFA decidiu assumir o critério para evitar que as confederações façam escolhas que possam prejudicar a imagem do torneio. Por enquanto, os dois participantes sul-americanos já confirmados são o Palmeiras, campeão da Liberta 2021, e Flamengo, de 2022.
O Brasil será prejudicado em um ponto que também pode atrapalhar o Internacional. Isso porque nenhum país pode ter mais de dois representantes, a não ser que tenham vencido a competição continental. Dessa forma, nenhuma vaga por ranking será destinada aos brasileiros.
Como o Colorado pode se classificar ao Mundial de Clubes?
O Internacional precisa ganhar uma das duas próximas edições da Copa Libertadores para entrar no novo Mundial de Clubes da FIFA. O clube não poderá conquistar uma vaga através da Sul-Americana, assim como estava previsto inicialmente.
Ainda é provável que clubes argentinos conquistem a vaga por ranking. Os favoritos são o River Plate e o Boca Juniors, que sempre fazem boas campanhas na Libertadores. Só ocorrerá a mudança caso algum time da Argentina conquiste a competição continental.
Com isso, os brasileiros que estiverem pensando no Mundial de Clubes, precisarão necessariamente ganhar a Libertadores. A regra vai valer para os próximos mundiais, já que é muito difícil que pelo menos dois brasileiros não vençam a competição continental.