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Ucranianos vão à Fifa e Inter pode se dar muito mal na Justiça

O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, segue lutando contra a Fifa depois da regra que foi criada por causa da guerra no Leste Europeu. A entidade máxima do futebol permitiu que atletas estrangeiros deixassem os clubes ucranianos gratuitamente até junho de 2023.

O argumento do Shakhtar Donetsk é que houve um prejuízo de cerca de 40 milhões de euros, aproximadamente R$ 222 milhões na cotação atual. Em dezembro o clube moveu uma ação contra a Fifa no Tribunal Arbitral Desportivo, o TAS.

O julgamento realizado pela maior corte do esporte definiu que a reclamação dos ucranianos é improcedente, então o clube não consegue receber o dinheiro que alega ter perdido. Após isso, o Shakhtar tenta nova investida para diminuir as perdas financeiras.

“O Shakhtar apresentou uma queixa perante a Comissão da União Europeia contra a Fifa sobre a suspensão contínua de contratos de trabalho de jogadores e treinadores internacionais. Esta reclamação segue a intenção do clube de apelar contra a decisão do Conselho da Fifa”, disse Sergei Palkin, diretor executivo do Shakhtar.

Regra da Fifa impactou o futebol brasileiro

A regra teve impacto direto no futebol brasileiro, já que facilitou a chegada de jogadores como Vitão e Alan Patrick, do Internacional, Maycon para o Corinthians e Pedrinho com o Atlético-MG. O Shakhtar luta para que essa decisão não traga consequências ao clube.

“Esperamos que a Comissão Europeia compreenda e aprecie as pressões financeiras extremas que estão sendo impostas ao nosso clube devido às ações da Fifa em um momento em que nossa nação está sendo devastada por uma guerra ilegal”, afirmou Sergei.

O Shakhtar Donetsk é o atual líder do Campeonato Ucraniano, com 42 pontos conquistados em 17 partidas. O clube foi eliminado da UEFA Europa League pelo Feyenoord, da Holanda, nas oitavas de final.