O Grêmio acabou passando uma vergonha de milhões recentemente e acabou jogando uma bolada de R$ 300 milhões no lixo. O maior sonho de uma grande parte dos times brasileiros é ser dono de seu próprio estádio, onde poucos realmente podem dizer isso, o que não seria o caso do Tricolor, que tem que prestar contar à empresa OAS em suas decisões.
Inclusive, o time vem perdendo um grande dinheiro nos últimos anos justamente por não conseguir trabalhar com autonomia em seu estádio. Uma das grandes receitas que estão sendo geradas pelos times em seus campos é a venda dos “Naming Rights”, algo que está rendendo na casa dos R$ 300 milhões para times como Palmeiras e Corinthians, em contratos de 20 anos.
No entanto, atualmente o Grêmio vem passando uma dificuldade neste quesito, tendo em vista que não tem liberdade total para negociar o empreendimento. Alberto Guerra, presidente Tricolor, acabou falando sobre a situação alguns meses atrás para a Gaúcha ZH:
“É uma conversa que temos com a Arena. Pela minha experiência, essa não é uma negociação que você oferece para as empresas. Precisamos ter profissionais de referência, e as grandes empresas querem se associar ao projeto”, começou.
Agora o time fica em cima do muro e perde esse dinheiro, pois não tem autonomia e assinou com a OAS. “É um trabalho interno primeiro. Recebi muitas mensagens pela contratação do CEO Márcio Ramos. É isso que o mercado lê. Desta forma, fica mais fácil de começarmos a comercializar”, completou.
Arena onde o Grêmio manda os jogos pode ser leiloada
“Pela decisão, do que li, a Arena poderia ser leiloada. Mas não acredito que alguém compre. Estaria se metendo em uma confusão. A Arena sem o Grêmio não é nada. Se sairmos daqui, vai virar um lugar para fazer o que? É muito caro para fazer apenas shows e eventos. Não vejo alguém comprando como investimento imobiliário para derrubar tudo e construir prédios.”, disse Guerra ao GZH