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CBF pode tirar Brasileirão 2022 do Palmeiras e dar pro Inter após escândalo?

O Campeonato Brasileiro de 2022 esteve envolvido em um esquema de manipulação de resultados que partiu de um grupo criminoso. Os jogos da competição são alvos da nova fase da Operação Penalidade Máxima II, que teve início nesta terça-feira (18).

O Ministério Público de Goiás (MPGO) realizou trabalhos na manhã desta terça-feira, com relação à jogos do Brasileirão 2022 e dos estaduais de 2023. Foram três mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão por todo o Brasil.

O MP suspeita que o grupo criminoso tenha atuado em pelo menos cinco jogos do Brasileirão, interferindo diretamente no resultado das partidas. A situação ainda deve gerar muitas discussões nos bastidores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Os acontecimentos levantaram a possibilidade de que os jogos envolvidos no esquema sejam anulados, assim como ocorreu no escândalo de 2005. Apesar da dúvida gerada nos torcedores, é bem provável que as partidas não resultem em qualquer tipo de alteração na tabela do Brasileirão de 2022.

Como estão as investigações do MP?

A segunda fase da operação segue realizando trabalho relativo ao que já estava sendo feito na primeira parte. Na ocasião, o MP conseguiu apurar que um grupo criminoso atuou junto com jogadores profissionais para manipular acontecimentos da partida (cartões, pênaltis, escanteios, etc).

Nesta segunda fase, os agentes cumpriram mandados em diversos locais espalhados pelo Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia Recife, Pelotas-RS, Santa Maria-RS, Erechim-RS, Chapecó-SC, Tubarão-SC, Bragança Paulista-SP, Guarulhos-SP, Santo André-SP, Santana do Parnaíba-SP, Santos, Taubaté-SP e Presidente Venceslau-SP.

A operação teve início em fevereiro e, inicialmente, investigou a manipulação de resultado em três jogos da segunda divisão do Brasileirão de 2022. As investigações tiveram avanços nas últimas semanas e mais casos devem surgir em breve.