As dívidas da antiga OAS voltaram a ser pauta nos bastidores do Grêmio. Os bancos, que tiveram responsabilidade direta na construção da Arena, estão acionando o clube na Justiça. Três instituições financeiras estão solicitando a penhora do estádio e de demais bens como forma de assegurar os valores devidos.
Os papéis da Coesa (comprou parte imobiliária da OAS) e da Karagounis foram avaliados em R$ 267 milhões e a dívida questionada é de R$ 226,39 milhões. O montante responde ao valor financiado pela construção de parte da Arena do Grêmio.
Em julho de 2022, a Arena já havia sido condenada por uma juíza para pagar os valores devidos. Dos R$ 210 milhões financiados para a construtora OAS – que mudou o nome para Metha – apenas R$ 66 milhões foram pagos.
Em outro processo, a prefeitura de Porto Alegre e o Ministério Público do Estado tentam tirar as obras do entorno da Arena do Grêmio do fim da fila de pagamento da recuperação judicial da OAS. Em 2015, quando o plano de homologação foi solicitado, a prefeitura pediu a alteração da obrigação da construtora.
A antiga OAS segue definindo os valores para o pagamento da construção da Arena do Grêmio. Caso não haja o pagamento, é possível que aconteça a penhora do estádio. Dessa forma, o Tricolor Gaúcho ficaria sem uma casa para mandar seus jogos em Porto Alegre.
Grêmio voltará a jogar na Arena
Por enquanto, o Grêmio segue atuando na Arena e voltará a jogar no estádio no meio da semana. O Tricolor Gaúcho enfrentará o ABC de Natal, na quinta-feira (27), às 21h30, pela partida de volta da terceira fase da Copa do Brasil.
O Grêmio defenderá uma vantagem de 2 a 0 no placar. A tendência é de que o técnico Renato Gaúcho poupe alguns atletas para priorizar o Campeonato Brasileiro.