No último domingo (30), o Internacional entrou em campo pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro de 2023. Os comandados de Mano Menezes receberam o Goiás, dentro do Estádio do Beira-Rio e venceram por 1 a 0, com gol de Carlos De Pena.
Após o triunfo, Mano Menezes concedeu entrevista coletiva e detonou atitude da arbitragem com a nova regra do Brasileirão. “Se ele não parar toda hora o jogo para dar atenção para um cara que não tem absolutamente nada, o jogo não vai precisar ter bastante acréscimo. Como nós vamos fazer em relação a preparação física dos jogadores? Você sabe quantos jogos a mais significa 15 minutos de acréscimos no Brasil? Oito jogos a mais por temporada, nós já fizemos as contas. Será que eles vão suportar isso? Nós teremos muito mais lesões e quem vai reparar isso?”, indagou o técnico.
Menos cera e mais jogo
Importante ressaltar que isso também depende das escolhas dos jogadores. Enquanto eles não entenderem que segurar a reposição de bola no tiro de meta, cair e pedir atendimento em todas as dividas e ficar simulando faltas para o árbitro checar com o VAR uma possível infração, as coisas tendem a caminhar para uma sobrecarga nos atletas. A ideia é que essa escolha fique nas mão dos jogadores e dois treinadores.
Aumentar o tempo de jogo/reduzir o desperdício de tempo
“Os membros discutiram a importância de aumentar o tempo de jogo e reduzir o desperdício de tempo, conscientes de que as pausas na partida dão aos jogadores oportunidades para a recuperação e fazem parte do jogo. A FIFA informou o sucesso do cálculo com mais rigor e precisão para os acréscimos utilizado durante a Copa do Mundo da FIFA 2022™. Regra 7 – A Duração da Partida, foi alterada para enfatizar a importância de levar em consideração o tempo perdido nas comemorações de gols. Os membros concordaram que a abordagem mais rígida para calcular o tempo adicional deveria ser adotada por competições em todo o mundo, pois trará consistência a todas as competições e garantirá uma quantidade justa de tempo de jogo.”, diz um comunicado da CBF.
“Provavelmente vamos ver o maior número de tempo, o maior número de acréscimos. Para comemorações de gols, o que antigamente não se tinha em consideração. Por toda a gestão que o árbitro fizer, como, por exemplo, quando marcar pênalti e até na execução dele, isso tudo gira em torno de 1 a 2 minutos e deve ser agregado ao tempo final. Hoje, temos até 10 substituições por jogos. O árbitro tem que estar mais atento a isso. São perdas de tempo de maneira geral, como atendimento médico, então tudo isso vai fazer com que os acréscimos se tornem cada vez maiores”, disse o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme.