Adversário do Internacional na última quarta-feira (3), pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores, o técnico do Nacional, Álvaro Gutiérrez, afirmou que torcia para o Colorado na infância. A declaração aconteceu em 2019, em entrevista à Rádio Gaúcha, na época em que as duas equipes iriam se enfrentar pelas oitavas de final da competição continental.
“Meu pai era de Artigas, na fronteira com Quaraí. Uma vez minha avó me deu uma camisa do Inter e uma camisa do Grêmio para o meu irmão. Então, virei torcedor do Inter. Na infância, quando via as notícias do futebol brasileiro, queria que o Inter ganhasse”, disse o treinador.
Gutiérrez segue no comando do Nacional e esteve à frente do clube no empate em 2 a 2 contra o Colorado. Ele concedeu entrevista coletiva sobre a partida e afirmou que ficou satisfeito com o resultado conquistado no Beira-Rio.
“Sofremos, mas correu bem e estamos todos felizes. Seria injustiça perder. Apesar deles terem proposto segurar a bola e nós no contra-ataque, apanhamos algumas vezes e estivemos perto de marcar mais um gol. Não é a primeira vez que eles lutam até o final, que é a primeira coisa que peço a eles. Podemos ir bem ou não taticamente, mas compromisso não se negocia, nunca pode faltar”, destaca o comandante.
Nacional gostou do desempenho no Beira-Rio
O treinador Álvaro Gutiérrez parabenizou o elenco do Nacional pela vitória. A equipe manteu a liderança no Grupo B da Libertadores e encaminhou a classificação para as oitavas de final.
“O que mais levo é que jogamos em pé de igualdade em casa. É muito valioso para mim porque a parte emocional do elenco está intacta. Os primeiros 30 minutos não é que ficamos atrás porque queríamos, eles meteram-nos com base no ritmo, no toque, na fluidez e na criação. (…) Apareceu a bola e os espaços, começamos a ganhar confiança e criamos desconforto para eles. A partir daí, começamos a construir o que depois foi o jogo”, explica o técnico.