A Operação Penalidade Máxima II, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), escancarou diversos escândalos com apostas esportivas no futebol brasileiro. Dezenas de atletas estão sendo julgados e punições são previstas para os envolvidos nos próximos meses.
As notícias recentes chocaram o mundo do futebol, porém não estão ocorrendo pela primeira vez na história. Os escândalos, inclusive, já foram responsáveis por trazer uma mancha na história do Campeonato Brasileiro que acabou prejudicando o Internacional.
Em 2005, Inter e Corinthians estavam disputando o título do Campeonato Brasileiro de pontos corridos. Na época, o Brasil conheceu a “Máfia do Apito”, que era responsável por manipular resultados de jogos da competição.
Onze partidas tiveram que ser anuladas por conta dos ocorridos e isso surgiu como um benefício para o Corinthians, que não teve um bom desempenho nos jogos em questão. Dessa forma, a equipe conquistou uma pontuação maior e conseguiu ultrapassar o Inter na tabela.
O presidente do Corinthians na época, Alberto Dualib, destacou que o título do Brasileirão foi roubado do Colorado. “Como é que ganhou no ano passado (2005)? Ganhou, mas se não tivesse aquela anulação de 11 jogos, o campeão de fato e direito seria o Internacional”, disse.
Confira vídeo que fala sobre os escândalos de apostas no futebol:
Operação Penalidade Máxima segue em processo
A Operação Penalidade Máxima II continua julgando os acontecimentos na elite do futebol brasileiro. A expectativa é de que centenas de atletas sejam punidos nos próximos meses, mas a situação ainda depende de um julgamento concreto sobre os envolvidos.
Revelado no Inter, o zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos, foi um dos que se complicou com a operação. O atleta teve prints vazados em conversa com a quadrilha responsável por manipular os jogos do Campeonato Brasileiro.