O Conselho Deliberativo do Internacional está próximo de tomar uma decisão importante sobre o futuro do clube. Isso porque, no próximo dia 10 de julho, a proposta da Libra será apresentada. A Liga Forte Futebol já apresentou o projeto e aguarda a decisão do Colorado.
Inicialmente, o Clube do Povo estava fechado com a Liga Forte Futebol e não via vantagens na proposta da Libra. O presidente Alessandro Barcellos, inclusive, surgia como um dos principais nomes à frente da LFF, que tem o objetivo de não oferecer uma quantia financeira discrepante para os clubes.
No entanto, após o Inter quase ter assinado contrato com a LFF, o Conselho Deliberativo pediu para esperar mais um pouco. A intenção dos conselheiros é aguardar a proposta da Libra, visando o projeto que seja mais vantajoso em benefício do Colorado.
Nesta sexta-feira (30), a Liga Forte Futebol anunciou a finalização do acordo com os investidores Life Capital Parners e Serengeti Asset Management. Desta forma, ficou definido o aporte de R$ 2,3 milhões para os clubes participantes da LFF. Em contrapartida, os investidores receberão 20% das receitas comerciais geradas pelos times no Brasileirão pelos próximos 50 anos (a partir de 2025).
Os clubes participantes da LFF enxergam o acordo como uma boa oportunidade para impulsionar o futebol brasileiro. A liga segue trabalhando em prol da redução dos desequilíbrios financeiros que afetam a competitividade no país.
Internacional vai fechar com a Liga Forte?
O presidente do Inter, Alessandro Barcellos, continua acenando em favor da Liga Forte Futebol. O mandatário, no entanto, acredita que as partes precisam flexibilizar um acordo visando o melhor para a nova competição do futebol brasileiro.
“Falta um entendimento dos clubes como um todo, os 40 clubes, de uma forma de divisão desses recursos ao longo dos próximos 50 anos. Hoje, existe uma tese que concentra recurso e outra tese que desconcentra recurso. Isso inviabiliza um acordo. Você tem que ver o que é melhor e o que é pior para o futebol brasileiro em sua maioria. Tem que haver flexibilização de ambos os lados para que a gente consiga chegar num meio-termo”, disse Barcellos.