Recentemente foi revelado qual o método que o Internacional poderá usar para derrotar o River Plate, mesmo fora de casa. Na próxima semana o time gaúcho começa uma saga de 180 minutos que pode definir os rumos de toda a temporada, tendo em vista a primeira partida de uma decisão contra um dos times mais tradicionais de todo o futebol argentino.
Pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América, a equipe comandada por Eduardo Coudet vai viajar para Buenos Aires, onde joga a primeira partida no Monumental de Núñez. Uma semana depois, o time decide em casa a vaga na próxima fase, o que não significa que um resultado negativo seja esperado na primeira etapa desse confronto decisivo.
Para conseguir a vitória, o Inter acabou recebendo algumas dicas de ouro recentemente, vindas de um treinador que conseguiu derrotar o forte River Plate, na casa do adversário. Carlos David Ruiz, técnico argentino que comandava o Arsenal Sarandí, acabou dando uma entrevista para a GZH e comentou um erro que não pode ser cometido contra os Galos, recuar demais.
“Ficar atrás. Recuar e esperar o River é um erro, não vai ajudar em nada. É um adversário forte em jogo curto, que busca e encontra espaços, por ser muito talentoso. Eles têm uma precisão incrível em passes, chutes e movimentação. O ideal é escolher um lugar no campo, que não seja muito na defesa, e marcar a partir dali. Marcar mesmo, sem dar espaço”, explicou o treinador.
Fraquezas para o Inter explorar
O ex-treinador do Arsenal Sarandí, inclusive, acabou expondo dois pontos fracos que ele avalia no elenco do River Plate no momento e podem ser aproveitados pelo Inter. O primeiro seria da bola aérea defensiva e, o segundo, diz respeito ao contra-ataque.
“Vejo dois problemas, mas que acabam ficando escondidos em um time tão bom. Um é a bola parada defensiva. Normalmente, optam pelo talento. E não há tantos jogadores altos ou fortes para segurar. Levaram alguns gols assim. A outra é o contragolpe. Eles não se importam de atacar, buscar o gol. Assim, dão espaços atrás e, dependendo do encaixe, os zagueiros podem ficar no mano a mano. É algo a ser aproveitado”, explicou Carlos David Ruiz.