O árbitro Márcio Resende de Freitas, responsável por atrapalhar o Internacional na busca pelo título do Brasileirão em 2005, admitiu o erro na partida do empate contra o Corinthians. Depois de ver o replay do lance em Tinga, que foi derrubado na área pelo goleiro Fábio Costa, o juiz destacou que deveria ter marcado o pênalti, porém não viu o lance da forma correta.
Após o final da temporada que tirou o título do Internacional, o árbitro revelou que, na verdade, estava mal posicionado no momento do lance. “Só depois de ter visto pela câmera de trás eu me convenci de que houve o contato que caracteriza a penalidade”, disse Márcio Resende de Freitas em entrevista ao canal SporTV.
Apesar de ter admitido o erro, o árbitro explicou o motivo de ter tomado uma decisão diferente no momento da partida. Ao contrário de ter assinalado o pênalti, Márcio pontuou simulação de Tinga e deu o segundo cartão amarelo, que levou à expulsão.
“O que aconteceu, sem querer dar desculpa, foi a própria conduta do Tinga. Ele deixa a perna para trás e isso me deu convicção de que ele dobrou a perna e forçou a falta. O que eu vi foi o contato forçado do atleta com Fábio Costa”, salientou o árbitro.
Internacional não reclamou da expulsão de Tinga
Além disso, o juiz afirmou que nenhum jogador do Internacional ou os integrantes da comissão técnica reclamaram sobre o lance em questão. A única decisão que foi criticada foi quanto à expulsão de Tinga, já que o entendimento da delegação alvirrubra era de que não houve simulação.
“Ninguém de dentro de campo ou fora reclamou. Quando lance dentro é espalhafatoso você já viu o comitê que tem que ser feito para sair de campo. Não houve nada, os jogadores vieram me cumprimentar no fim de jogo”, disparou o árbitro.