A Justiça arquivou o processo contra o ex-vice de futebol do Inter, Carlos Pellegrini, que atuou no clube entre os anos de 2015 e 2016. Mesmo havendo provas de recebimento do dinheiro por parte de empresários, o caso foi arquivado. A investigação envolvendo denúncia do Ministério Público tinha relação com estelionato. O jornalista Alexandre Ernst falou sobre o assunto.
O Ministério Público estava investigando a gestão de 2015 e 2016 nos últimos meses. Na última quarta-feira (16), o juiz deu indeferimento para as investigações envolvendo o ex-dirigente Carlos Pellegrini, principalmente na questão do estelionato. O processo foi arquivado pois o juiz rejeitou a denúncia efetuada pelo MP.
O motivo do “cancelamento” do processo foi pelo fato de que não havia pessoa física acusando o ex-vice de futebol do Internacional. Quem estava acusando era uma pessoa jurídica (Colorado), então o juiz do processo destacou que não foi possível levar o caso para frente na Justiça.
No entanto, durante as investigações, a Polícia Civil chegou a abrir o sigilo bancário de Pellegrini. Desta forma, constam provas de que ele recebeu “pedágio” durante as transferências de jogadores como Alisson, Cláudio Winck, Ariel, Paulo Cesar Magalhães. Segundo a Polícia, haviam indícios de que ele teria recebido dinheiro dos empresários desses atletas.
Para que Carlos Pellegrini seja punido pela Justiça, seria necessário que os empresários confessem que repassaram dinheiro ao ex-dirigente. Contudo, a situação não deve acontecer e o caso não deve ter nenhum tipo de avanço no julgamento.
Como fica o Internacional no caso?
O Internacional não tem mais recursos para prosseguir com o caso na Justiça, então existe o entendimento de que Carlos Pellegrini não sofrerá nenhum tipo de punição. Desta forma, o Colorado não terá direito a nenhum tipo de quantia financeira como forma de ressarcimento pelo imbróglio.