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Coudet surpreendeu a todos e tomou atitude inesperada

O Internacional adotou uma formação inédita durante a vitória por 1 a 0 sobre o Bolívar, em La Paz, pela ida das quartas de final da Copa Libertadores. O técnico Eduardo Coudet escalou o onze inicial com três zagueiros, permitindo a entrada de Nico Hernández no lugar do meia Maurício. Após a partida, o comandante explicou o motivo da alteração.

“Estamos preparados para cada jogo. Nunca tentamos repetir o estilo de jogo da mesma maneira. A estratégia depende sempre do rival e buscamos neutralizar as virtudes em cada rodada e em cada jogo. A verdade é que treinamos pouco essa formação. O importante é ser inteligente e temos um grupo inteligente. Eles entenderam a estratégia de forma rápida e colocaram em prática”, disse Coudet na entrevista após o jogo.

O treinador afirmou que assistiu vários jogos do Bolívar e do The Strongest (líder do campeonato boliviano que também joga na altitude). Desta forma, ele tirou conclusões sobre o estilo de jogo das equipes no ar rarefeito e montou o time ideal para evitar que a equipe boliviana tirasse proveito de suas principais caracteristicas.

“Olhamos para planejar a melhor estratégia na altitude. Todas as equipes sentem muito quando jogam aqui. Eles gostam de atuar no um contra um, aproveitando a última linha da defesa e o movimento da bola. O grupo fez uma grande partida e estamos muito felizes, não é fácil ganhar aqui. Mas temos consciência que ainda não terminou, temos 90 minutos para jogar em casa com nossa torcida”, salientou o comandante do Inter.

Coudet passou aperto na altitude

O comandante ainda lembrou que já atuou na altitude quando era jogador do River Plate. Derrotado na ocasião, o treinador explicou que o momento serviu de aprendizado na carreira e teve responsabilidade direta na vitória do Inter sobre o Bolívar.

“Serviu muito a experiência ter vindo aqui como jogador. Saber como se sentem os atletas foi importante, assim como ter visto ao menos 10 jogos dos dois times. Como falei antes do jogo, se a gente pressionasse aqui seria suicídio. Ter jogado e saber o que acontece dentro de campo me ajuda hoje como treinador a montar uma estratégia”, disparou o técnico.