Rival do Inter no Campeonato Brasileiro, o Atlético Mineiro jogou na Arena MRV pela primeira vez. O estádio é a nova casa da equipe de Minas Gerais. No entanto, ainda durante a primeira partida, diversos problemas foram apresentados no local. O entendimento é de que ajustes e adaptações são necessários para o conforto dos torcedores presentes.
O maior problema citado pelos torcedores é a presença de “ponto cego” nos setores destinados aos cadeirantes. Para evitar o problema, o Atlético colocou seguranças e avisos alertando que a área era de circulação e, por isso, proibido a permanência em pé. Contudo, mesmo sem pessoas escoradas no parapeito, alguns torcedores relataram que perdiam parte do gramado.
A mesma situação foi relatada com torcedores posicionados na primeira fila acima à área destinada para pessoas com deficiência. Na área de imprensa também houve registro de visibilidade comprometida, com dificuldades de ver a linha lateral e o banco de reservas. Por conta disso, o clube deve buscar por alternativas para tentar elevar a bancada.
Rival do Inter teve outros problemas na Arena
Outros problemas relatados na estreia da Arena MRV foram a falta de lugares disponíveis e a internet. Essas situações acabaram desencadeando uma série de outros problemas no estádio. O wi-fi, prometido inicialmente para os torcedores, caiu e gerou diminuição nas vendas nos bares. Isso porque, sem acesso à internet, os atleticanos não conseguiam pagar com pix para comer e beber.
“Infelizmente, em relação à conectividade, não deu certo. A internet não funciona. Cheguei com três horas de antecipação. Pediram para a gente comprar no super app antecipado, comprei comida, bebida, mas chega no estádio e não gera o QR Code. O serviço não funciona. A ideia é boa, você evita enfrentar a fila, que estão grandes, mas precisa funcionar”, disse o servidor público Thiago Dolabela em entrevista ao Globo Esporte.