O Grêmio acabou de trocar de gestão, mas continua fazendo feio nos bastidores e acabou de tomar uma grande negativa dolorosa. Alberto Guerra fez em sua campanha algumas indicações do que realizaria, mas até agora nada vem saindo do papel. Uma das vontades do novo presidente do tricolor, inclusive, já descartou o time mesmo com a história envolvida.
Guerra deixou claro durante a campanha, e agora com o início do mandato, que queria o retorno de Rodrigo Caetano para o seu departamento de futebol, no entanto, parece que o dirigente não tem a menor vontade de deixar o atual clube, o Atlético-MG, onde foi campeão de importantes campeonatos em 2021 e no começo de 2022.
Em coletiva na última quarta-feira (16), Caetano admitiu a procura, mas deixou claro a negativa. “Me forjei como atleta e profissional no Grêmio. É natural que meu nome seja lembrado. Ele (Guerra) me fez o convite, não posso negar”, começou o dirigente.
O “cabeça’ do departamento de futebol do Galo deixou claro que quer cumprir o contrato no time mineiro, que vai até 2026. “Mas para ter uma proposta tem uma distância muito grande. Não abri qualquer negociação, nem poderia. Pretendo realmente cumprir meu contrato no Galo, sempre fui cumpridor por onde passei”, disse.
Caetano dispensou o Grêmio
Depois disso Caetano deu detalhes sobre a proposta com o presidente do Grêmio. “Disse a ele que só estaria apto a qualquer tipo de conversa caso minha permanência aqui não acontecesse. Portanto, meu trabalho segue até uma outra definição diferente da atual. Tenho certeza que terei entendimento do agora presidente Guerra por conta do meu vínculo com o Galo”, completou.
O futuro de Rodrigo Caetano no Galo, no entanto, é incerto. Isso porque o clube passa por uma transformação para Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e pode ter mudanças internas grandes com a chegada de um investidor.