Atletas do Internacional foram proibidos de cabecear bolas devido a uma nova determinação do órgão que estabelece as regras do futebol. A International Football Association Board (IFAB), órgão que estabelece as regras do futebol, definiu, dias atrás, que algumas categorias de jogadores não poderão cabecear mais a bola. A medida é inusitada, mas acaba fazendo sentido no contexto geral.
A IFAB determinou que as Confederações devam proibir que jogadores de categorias até o Sub-12 sejam impedidos de cabecear bolas, seja em treinamentos ou em partidas oficiais. A mudança faz parte de recomendações médicas para evitar concussões e lesões cerebrais causadas por pancadas na cabeça, ainda mais com jovens atletas.
Os árbitros das partidas devem seguir a orientação de paralisar o lance e assinalar falta, com tiro livre indireto, sem punição com cartão. Com isso, assim que a medida entrar em vigor, não deverão mais ser vistos cabeceios nas categorias de base inferiores do Internacional, já que deverá ser colocado em prática e fiscalizado para manter a preservação física.
Medida visa proteger jogadores jovens do Inter e de outros times
O órgão ainda reafirmou que a jogada aérea gera riscos de choque não apenas com a bola, mas com a cabeça de adversários e com a trave, e que a preocupação é maior com as crianças, pois “seu corpo, seu cérebro e suas habilidades motoras ainda estão em desenvolvimento e talvez não tenham a força física nem a experiência necessária para minimizar possíveis riscos”, afirmou no texto publicado.
O ato de cabecear a bola no esporte é uma ação comum e quase inevitável nas jogadas em campo. Serve diretamente como passe, gol e defesa. No entanto, a ciência tem mostrado o impacto dessa ação na saúde de ex-atletas, levando à medidas para tentar manter a integridade física dos jogadores.