Análise: A primeira dança de Medina; Inter vence na estreia
O primeiro jogo de Medina no comando do Inter contou com uma vitória e os 3 pontos para o Colorado. Porém, o primeiro tempo não foi como todo mundo esperava. A equipe sofreu pressão do Juventude e poderia sair perdendo, mas Daniel foi essencial. Veja a análise pós-jogo do Tática Didática clicando aqui ou abaixo:
Na estreia, conseguimos ver um pouco do que se tem trabalhado na pré-temporada do Inter. Variações de esquema quando tem a bola, marcação intensa em diferentes alturas do campo e a grande novidade: a linha de impedimento.
Gostando ou não, Medina é adepto a ela, já falamos no Tática Didática. Sempre trabalhou nos clubes por onde passou e no Inter já mostrou que vai ser utilizado também. Em alguns lances deu certo, mas em outros o Juventude teve chance de abrir o placar.
O primeiro tempo mostrou um Inter descompactado, espaçado defensivamente e com pouca concentração. Os lados do campo e as costas da defesa foram muito explorados pelo Juventude. A equipe colorada abusou da ligação direta com Yuri, saindo da referência para fazer o pivô.
A primeira grande chance do Inter foi aos 38 do primeiro tempo, em um contra-ataque puxado por Taison e acionando Yuri Alberto que sofre a falta. Em seguida, Boschilia, a grande surpresa, cobrou perigosamente a bola parada.
No segundo tempo, um time compacto, intenso e que conseguiu colocar a bola no chão e jogar. Foi assim que saíram os dois gols em menos de 10 minutos da etapa final. Maurício e Yuri fizeram os gols com assistência de Moisés e Boschilia, respectivamente. Aliás, um dos melhores em campo foi o meio-campista Gabriel Boschilia. Depois de um 2021 ruim, sem desempenhar bem, o meia recebeu uma oportunidade e aproveitou. Com liberdade para se movimentar e dando assistência, ele pode receber mais chances entre os 11.
Cacique pede aos jogadores bastante inversão de jogadas e que sejam muito intensos em campo, correndo para defender e recuperar a bola e para atacar. As inversões de corredores foram algo muito utilizado no jogo, principalmente no segundo tempo.
Já no quesito intensidade, Maurício recebeu um alerta de que “tem que correr mais”. Aqui, vemos um técnico que não gosta que seus jogadores fiquem parados, gosta de ateltas que sejam inteligentes para se movimentar nos espaços do campo e que lutem para recuperar a bola.
